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maior que o pensamento.

Sabe bem ver que mudámos. Que crescemos. Que tomámos decisões. E aceitámos as consequências. E as responsabilidades. Que arriscámos. Que saímos não só do nosso casulo, mas do país, do continente até, à procura de nós próprios. E que, se ainda não achámos tudo o que queríamos, encontrámos, pelo menos, partes de nós que desconhecíamos. No caminho.

E sabe bem ver que ainda sorrimos com histórias de directas inenarráveis. De serenatas desafinadas aos vizinhos às 3 da matina. De café fora do prazo de validade para ajudar a concentrar no trabalho (tanto que uma adormeceu e tu saltaste pela janela do teu rés do chão e foste dar a volta ao quarteirão a correr).

7 anos... como o tempo passa. E sabe bem ver que a amizade se mantém, apesar da distância e se calhar cresce com o nosso crescimento, a nossa maturidade.
E soube muito bem falar de Deus e de gin tonic, de livros e de spray para mosquitos, do tudo e do nada.


E sabe muito mesmo muito bem. ter amigos assim.


(eu sei, é pegar no avião e....)

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as palavras. (VII)

sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]