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mãos.

Teu corpo,
Meu porto,
No teu peito,
Me revivo.
Mãos anseiam,
Pela pele.
Sustêm.
Suspiro. De dor.
Prazer. Ardente.
Sustêm.
Eu respiro.
Inspiro.
Suspiro.
Teu corpo.
Em mim.
Eu expiro.
Eu grito.
Meu peito.
Tuas mãos.
Tua pele.
Meu corpo.
Em mim.
Tu anseias.
E perdes-te. Em mim.

Comentários

Anónimo disse…
Gostei! :-)
Anónimo disse…
ola

passei por aqui e gostei do que vi

Parabens!

Carla

http://www.arte-e-ponto.blogspot.com
Anónimo disse…
o sentir.

para além.

um abraço.

João
osdiasdasnoites.

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as palavras. (VII)

sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]