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recado. (I)

Querido M.

Tens o jantar no fogão. A roupa está passada e pendurei a camisa no armário para não se enrodilhar. A conta da luz deve chegar amanhã. O resto já está tratado.

Beijo

A.

P.S.: Tens aqui a chave do correio. Lá encontrarás as chaves de casa e no envelope azul pequenino vazio o que resta do meu amor por ti.

Comentários

Anónimo disse…
"I... went to your house... alked up the stairs... and opened your door without ringing the bell..."
Lembrei-me ;-)
Brida disse…
;)

tem ecos, tens razão ;)
(e também passará...)
Anónimo disse…
Passa... Mas custa...
Brida disse…
sim .. mas se cuscares no post abaixo (hihi) vês pessoal com um tubo de super cola 3 na mão ;)
Anónimo disse…
É o que nos safa... Filhas únicas, sim, mas soltárias, nunca!!! ;-)

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sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]