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algumas histórias intermináveis.

- Todas as verdadeiras histórias são uma História Interminável! - Passou os olhos pelos muitos livros empilhados até ao tecto nas estantes que tapavam as paredes e depois disse, apontando para eles com a boquilha do seu cachimbo:
- Há muitas portas para Fantasia, meu rapaz. Há muitos outros livros mágicos. Muitas pessoas nunca dão por isso. Tudo depende da pessoa em cujas mãos cai o livro.
- Então, a História Interminável é diferente para cada um?
- É isso mesmo - disse o senhor Koreander. - Além disso, não são só os livros que levam a Fantasia, há outras possibilidades de ir até lá e voltar. Hás-de vir a sabê-lo mais tarde.

Die Unendliche Geschichte, Michael Ende

sim, há. algumas possibilidades. além dos livros. raras, mas há.

em relação a estes vi a ideia concretizada noutros blogs e achei bastante interessante. aqui estão, então, algumas das minhas histórias intermináveis:

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as palavras. (VII)

sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]