Avançar para o conteúdo principal

dú.vida. (I)

porque é que as palavras que mais se nos entranham não são as que esperamos ouvir de um determinado alguém mas sim as que, vindas de nenhures, nos surpreendem e deixam sem reacção?

Comentários

MS disse…
porque raramente ouvimos o que almejamos ouvir?
Rapunzel disse…
Como sabes, não sou de todo a melhor pessoa para responder a isto... :x
Brida disse…
MS, bem-vinda :)
também. ou quando as ouvimos já esperámos demasiado.

rapunzela. pois. same here :)
MS disse…
obrigada! e pela visita tb...
sim, se chegam quando já não as queremos, são só mais um problema!
joão matos disse…
Também existem as palavras que não esperávamos ouvir de alguém (que conhecemos bem)...essas...normalmente também costumam ficar-nos bem 'gravadas'
Brida disse…
e como ficam....sê bem-vindo, joão :)

Mensagens populares deste blogue

as palavras. (VII)

sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]