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[intermezzo] (V)

1. chego à aula do 1º ano e aviso-os logo de entrada com o ar menos sofredor que consigo..."vocês lembram-se da semana passada em que estavam quase todos doentes? pois bem, hoje é a minha cabeça que está deste tamanho [abro os braços a tal distância um do outro que não chega sequer para demonstrar 10% do som do martelo pneumático a ecoar cá dentro mas que os põe a todos de boca aberta e olhos arregalados]. logo queria pedir-vos se hoje conseguimos treinar a música de Christmas e fazer a ficha o mais baixinho possível." e ao mínimo som de um deles, virava-se um colega, "shiiiiuuu, olha a cabeça da teacher". isso e os beijinhos que o terrorista do Ricardo, a Beatriz e a Bruna me fizeram questão de vir dar mal acabei de falar salvaram-me a aula. e a Tânia a ir dizer no intervalo aos meninos do 4º ano, "falem baixinho que a teacher tem a cabeça muito grande hoje" também ajudou a salvar o dia. conseguem ser uns diabinhos quando querem, mas you gotta love them sometimes.

Comentários

Anónimo disse…
Gotta lovem them sometimes, sem dúvida, mas não te deixes enganar!!!! O diabinho continua lá sempre ;)
Brida disse…
eu sei, eu sei, eles não mudam as pintas tão rapidamente :) ... se bem que para já tão perto do Natal andam todos é com medo que eu mande recados para casa...prendas e tal ;)
Rapunzel disse…
* saudades *

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as palavras. (VII)

sozinha no [meu] sossego do quarto sinto as palavras a redemoinhar à minha volta. vou-as apanhando uma a uma, aconchegando-as em ramalhetes simples, o mais simples possível. chamam-me da sala, onde as palavras dos outros me fazem, por momentos, esquecer a ordem das minhas. pego na caneta e só consigo escrever [vazio]. ponho as minhas coisas debaixo do braço e a meio do corredor já as sinto [às palavras], em pézinhos de lã, a voltarem comigo [para mim].

feliz.na.vida[d].

e ... eis que este blog também adere à animação versão natalícia lançada pela thunderlady . e só apareço aqui assim, porque a rapunzel diz que é a minha spitting image : um cachecol ou lenço, a máquina sempre por perto. e os livros (conheço pelo menos uma pessoa que acharia que o mundo estava a acabar se eu não tivesse um livro) perguntam vocês? lembram-se de falar não há muito tempo de embrulhos de cantos muito regulares que deixavam adivinhar o que continham? ah pois. hoje já recebi o primeiro. e inesperado. [thanks ;)]. se a imagem pudesse falar desejar-vos-ia felicidade. hoje, amanhã, no natal, no próximo ano. como não pode, desejo-vos eu por escrito :)
E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos    E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites      não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se evolam tantos anos David Mourão-Ferreira [september is the saddest month]